Entre Ratos e Ladrões.
Parte 1

As juntas ficavam duras e avermelhadas, as baterias se gastavam pelo esforço dos corpos ao se moverem, não deixando carga nem para que eles se levantassem, as quedas eram constantes. Velho era pouco, eles eram obsoletos.

Vladmir estava longe deste destino, mas se deparava com ele todos os dias. Operava as máquinas de reciclagem. Os antigos eram transformados em moveis e peças, a avô de Vladmir hoje só pode contar as historias da televisão que está em cima dele.

Conhecimento hoje é inútil, "O nosso progresso é o seu trabalho" é a única informação que se espalha por toda a cidade, ninguém sentia mudança alguma, mesmo trabalhando à mais, entretanto ao trabalhar pouco, logo eram substituídos por outros.

Chegou o dia em que Vladmir pensou "Preciso descansar" e por um segundo fechou os olhos e sentiu algo diferente, prazeroso, que o prendia em outra realidade. As maquinas pararam, elas precisam dele para continuar, e os velhos precisavam delas para morrer.

Um alarme soa, ele conhece seu destino, tem apenas alguns segundos para ser levado ao desmanche. Um instinto o impede de ficar parado, o centro de reciclagem foi ficando para trás. Ele chega a uma parte desolada e suja da cidade que nunca havia visto, uma chuva quente e fina alimentava a ferrugem por todo aquele lugar, a chuva não parava. Não há sinal de vida, ele encontra um abrigo e cai adormecido ao chão.

A minha criatividade ultimamente tem-se direcionado para criações de artes visuais, não para a escrita, o que na verdade é uma otima notica, pena que estou desapontando um pouco a minha legião de leitores, mas quem sabe eu possa mostrar algum desenho ou algo legal que eu esteja fazendo...
Os poucos textos que eu venho produzindo vão para o meu fanzine, então é melhor eu não publicar aqui, porque vai tirar a graça do folheto
:P

Obrigado pela compreensão espero que a minha não postagem não tenha feito vocês perderem muito dinheiro na bolsa de valores

eeeeeeeuuuu sou um jacaréééé nhac nhac nhac nhac!!!

Um tempo atrás descobri algumas coisas que falaram de mim, me senti traido pois era uma pessoa que eu gosto e tenho consideração, ela disse que sou folgado e não presto...

mas eu faço minha faculdade, meu fanzine, minha revista, ensaio com a banda, faço curso de edição gráfica, leio meus livros e quadrihos, faço exercicios, os trabalhos da fculdade, trabalho com meu irmão, e ainda tenho tempo de rir, jogar conversa fora, aproveitar a vida, ficar jogado num canto, cantar no chuveiro, sonhar, beber com os amigos, dançar sozinho na sala, tocar flauta, desenhar, limpar a casa, procurar emprego, assistir tv, fazer o almoço e me declarar pra minha namorada.

Acho que isso não mudaria a opinião dela, entretanto se pelo menos se sou o que ela disse, então eu posso me considerar um folgado de sorte.