ossonha

quarta-feira, 9 de junho de 2010

frases de efeito nenhum


AVISO: contém material avulso sem propósitos, eiras então coma quieto pelas beiradas e comente somente o desnecessário.

metáfora franco-angolana de feira municipal

reunião de eletro-ratos sertanejos

zoofilia hereditária por código morse

tráfico de pterodáctilos poliglotas

bolacha de pimenta com macaxeira

SNAKES ATE MY BEDROOM

neto capixaba de atendente telemarketing de horror

trupe de cyberputas punk

craquelê de obra mal-assombrada

vestido godê com arabesco neo-gótico

sexo animal no quarto dos avós

coca-cola catuaba e leite-moça


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Tudo culpa do CALcine @ 7:26 PM
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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Seria eu seu pai?

buraco negro
em formação
estrela morta
decomposição

buraco em formação
estrela negra
morte decomposição

estrela da morte
lado negro
da força de
composição

fato forte
buraco
informação

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Jhai Sing

serei eu seu ser?
era seu esse?
ser ou não ser?
será?

sereia

Tudo culpa do CALcine @ 8:42 PM
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terça-feira, 1 de junho de 2010

Engrossa, engrossa, mistura e mexe mais um pouco. Bote mais molho para engrossar, desvia o olhar. Ninguém te vê, dá aquela cusparada. Ninguém te ouviu.
Teu cuspe não engrossou muito o caldo, na verdade se desfez ainda no ar, como um suspiro contido por causa do medo de sair.

-Não consegui nem cuspir no prato em que vou comer...

É esse teu olhar amoroso que eu sinto falta, tuas palavras macias as quais eu queria deitar a cabeça. É esse olhar que levou minhas palavras e me deixou mudo ao teu canto sirenídeo, moveu as ondas do mar com a cantoria e criou uma tempestade no céu da minha boca, chovi as lágrimas, essas sim estavam pesadas.
Levei o rosto às mãos e estas ao chão, depois vi o caldo que juntei. Comecei a cozinhar.

Mexe mistura, sopa embrulhada precisa ser bem pesada, quero mais tempestades em copos d'água por isso tem que engrossar. Cuspo de novo dessa vez saiu grosso com o catarro que estava preso na minha faringe.
Me viram? Me ouviram?
acho que não, misturo mais, boto um pouco de mim, corto minha mão, deixo-a cair no caldo que se avermelhou e aos poucos vou me uróborizando, preparando pra comer a própria cauda (calda?)...

Molho pronto, mexido e comido, o primeiro gole é difícil. Vomito. Regurgito. Os outros descem duros, mas com o sabor que eu esperava, doce, mas amargo no fim.
Nem tão amargo assim, salpicado dava para dizer... talvez se acrescentar manjericão aí sim.
No final derrubei o caldeirão, corri até a sala, liguei a TV, porque minha novela ia terminar, deitei na poltrona liguei o celular, e coloquei o prato cuspido no colo, esqueci ele alí e fui passear para ver o sol. Finalmente.

Tudo culpa do CALcine @ 6:08 PM
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And all has gone

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